Musk critica Trump novamente: "Como podemos confiar nele se ele não divulga os arquivos de Epstein?"

Após uma revisão exaustiva, o Departamento de Justiça dos EUA e o FBI concluíram que Jeffrey Epstein cometeu suicídio em sua cela no Centro Correcional Metropolitano, na cidade de Nova York, na noite de 9 de agosto de 2019, e que nenhuma “lista de clientes” foi encontrada.

Diante dos novos resultados de uma investigação que gerou polêmica nas redes sociais, o empresário Elon Musk voltou a mirar no presidente.

“Como se pode esperar que as pessoas tenham fé em Trump se ele não divulga os arquivos de Epstein? (...) Eles prenderam (e mataram) Peanut, mas nem sequer tentaram apresentar queixa contra ninguém da lista de clientes de Epstein. O governo está profundamente falido”, escreveu o dono da Tesla.

Esta não é a primeira vez que o empresário se manifesta veementemente contra o presidente Trump e Epstein. No início de junho, quando a amizade entre as duas figuras se rompeu, Musk escreveu: "Hora de soltar a bomba. Donald Trump está nos arquivos de Epstein . Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos."

As autoridades reforçaram sua conclusão com autópsias anteriores, relatórios forenses e vídeos de vigilância mostrando que, das 22h40 às 6h30, ninguém entrou na Unidade Habitacional Especial onde Epstein estava detido.

O relatório também revelou que Epstein prejudicou mais de 1.000 vítimas, muitas delas menores de idade , e acumulou mais de 10.000 vídeos retratando abuso infantil. Mais de 300 GB de dados foram coletados, mas não serão divulgados publicamente por ordem judicial e para proteger as vítimas.

Nenhuma "lista de clientes" ou evidência de chantagem contra figuras públicas foi encontrada. Segundo o Departamento de Justiça, continuar alimentando teorias infundadas "não serve à justiça nem às vítimas".